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Pintura Digital Alusiva à Quinta Força Aérea

Pintura elaborada para homenagear à V FAE

A Quinta Força Aérea

No período pós-guerra, foi necessário dar um passo maior e mais operacional no sentido de consolidar a Aviação de Transporte na FAB. Desta forma, foi criado o Comando de Transporte Aéreo (COMTA), em 5 de junho de 1951.

Em 10 de março de 1957, o Ministério da Aeronáutica criava o Comando Aerotático Terrestre – CATTER, que tinha como missão o emprego conjunto de missões com as Forças Terrestres no Transporte de Tropa e também de Ligação e Observação, além de cooperar com o COMTA no transporte de carga e passageiros.

No final da década de sessenta, com a ativação do Grupamento de Aeronáutica de Manaus e do Destacamento de Base Aérea de Campo Grande, foi ativado o Núcleo de Comando da Força Aérea de Transporte Militar (NUCOMFATM). Em 15 de maio de 1973, foi extinto o NUCOMFATM e ativada a Quinta Força Aérea de Transporte Aéreo (V FATA), subordinada ao COMTA.

Em 4 de abril de 1989, V FATA teve sua denominação alterada para Quinta Força Aérea (V FAE). Com a desativação do COMTA, em 11 de março de 1993, a V FAE recebeu a incumbência de ser a organização do Comando da Aeronáutica que tinha por finalidade o gerenciamento de todo o Sistema do Correio Aéreo Nacional, por meio do Centro do Correio Aéreo Nacional (CECAN).

Assumiu, também, o preparo e o emprego de suas Unidades Aéreas subordinadas (1º GTT, 1º/1º GT, 1º/2º GT, 2º/2º GT, 1º/9º GAV, 1º/15º GAV e 1º/5ºGAV) em operações independentes, conjuntas e/ou combinadas, no cumprimento da Tarefa de Sustentação ao Combate, executando missões de Transporte Aeroterrestre (TAet), de Busca e Salvamento, de Reabastecimento em Voo (REVO), de Transporte Aéreo Logístico (TAL) e de Evacuação Aeromédica (EVAM). Passou a disseminar, além das atribuições anteriormente elencadas, a doutrina de emprego da Aviação de Transporte junto aos Esquadrões de Transporte Aéreo (ETA), subordinados aos Comandos Aéreos Regionais (COMAR).

Após a edição da DCA 11-53/2016 “Diretriz para a Reestruturação da Força Aérea Brasileira”, muitas ações entraram em curso nas diversas Organizações que compunham o Comando da Aeronáutica. Tais ações visaram a remodelar a Força Aérea Brasileira (FAB) por meio de aperfeiçoamento de processos, adequação das estruturas físicas, otimização da organização administrativa e operacional e redistribuição dos recursos humanos.

Neste contexto, foi vislumbrada a necessidade de se extinguir as Forças Aéreas (FAE). A partir da Diretriz do Comando da Aeronáutica (DCA) 11-72 “Diretriz da Extinção das Forças Aéreas”, elaborada pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), o Comando de Preparo (COMPREP), antigo Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), confeccionou um Plano Específico onde inseriu os prazos necessários, incumbências e atribuições.

Foi assim que, no dia 27 de janeiro de 2017, em cerimônia militar, ocorreu a desativação da V FAE e da Base Aérea do Galeão (BAGL) e a ativação da Ala 11, ficando a nova Unidade subordinada ao COMPREP, Comando este responsável, entre outras atribuições, por gerenciar e desenvolver a doutrina aplicada à Aviação de Transporte.

Nesta longa história, destaca-se a elevada importância das atividades que foram realizadas pela V FAE, principalmente quanto à padronização de procedimentos e à doutrina da Aviação de Transporte. O profissionalismo, dedicação, empenho e foco na missão demonstrado pelos seus integrantes ao longo de todos esses anos de contínuo e abnegado trabalho foram primordiais para o alto nível de operacionalidade de nossos tripulantes.